Articulações Institucionais da Governança da Água: um estudo no campo do neoinstitucionalismo ambiental no Semiárido pernambucano

Tese apresentada por Eduardo Cardoso Gonçalves como requisito complementar para obtenção do grau de Doutor em Administração do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Pernambuco. Eduardo Cardoso Gonçalves é membro da rede do OGA. A tese teve a orientação do Prof. Dr. Fernando Gomes de Paiva Junior. RESUMO: As recentes pesquisas voltadas para a governança em sistemas complexos apontam para o entendimento acerca de atores – seus papéis e suas inter-relações como agências estratégicas – e de variáveis exógenas que impactam o contexto social na arena de ação. O estudo se propôs aprofundar as reflexões a respeito das articulações institucionais no âmbito da governança da água, sob a ótica do neoinstitucionalismo, tendo como locus de investigação o Projeto de Transposição do Rio São Francisco, implantado no semiárido do estado de Pernambuco. Os pressupostos do estudo apontaram para a dependência da efetividade das ações institucionais do Estado, na sua forma de se inserir na sociedade. Isso contempla a possibilidade de compartilhamento de objetivos e o atendimento a demandas sociais na perspectiva institucional da governança da água. Os atores sociais e seus domicílios, as condições de cada localidade impactada pelo projeto da transposição, os acordos coletivos, o monitoramento ativo dos recursos comuns e a facilidade de acesso aos meios de resolução de conflitos a baixo custo são considerados extratos das fronteiras entre recursos de bem comum. O método de análise e desenvolvimento institucional proposto por Ostrom (1990) foi utilizado para a análise das interações humanas diante dos recursos comuns e serviu para aprimorar o entendimento acerca do modo como ocorrem as articulações dos atores que operam naquela arena de ação repleta de regras e de campos de proximidades e de antagonismos. Os resultados apontaram para a busca de uma abordagem sistêmica da governança em meio às políticas públicas executadas pelo Estado. Esse esforço de articulação ocorre por serem consideradas as conexões e sobreposições de atividades como retrabalhos, cujos protagonistas contam com marcos regulatórios e busca por engajamento daquelas partes interagentes. Ações educativas focadas no desenvolvimento de cidadãos e de grupos presentes no ambiente político de governança da água e a disponibilização de informações podem garantir a conscientização dos atores envolvidos nessa governança em meio a um processo de intervenção tecnológica. Palavras-chave: governança da água; neoinstitucionalismo; análise e desenvolvimento institucional; transposição do rio São Francisco. ACESSE A TESE COMPLETA AQUI>Articulações Institucionais da Governança da Água __Final “Somos mais poderosos do que nunca, mas temos pouca ideia do que fazer com esse poder. O que é ainda pior, os humanos parecem mais irresponsáveis do que nunca. Deuses por mérito próprio, contando apenas com as leis da física para nos fazer companhia, estamos destruindo outros animais e o ecossistema à nossa volta, visando a não mais do que nosso próprio conforto e divertimento, mas jamais encontrando satisfação” (HARARI, 2017, p. 428). Parabéns ao Eduardo Cardoso Gonçalves pela defesa da tese. Façam uma boa leitura!  

Tese apresentada por Eduardo Cardoso Gonçalves como requisito complementar para obtenção do grau de Doutor em Administração do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Pernambuco.

Eduardo Cardoso Gonçalves é membro da rede do OGA.

A tese teve a orientação do Prof. Dr. Fernando Gomes de Paiva Junior.

RESUMO:

As recentes pesquisas voltadas para a governança em sistemas complexos apontam para o
entendimento acerca de atores – seus papéis e suas inter-relações como agências estratégicas – e de variáveis exógenas que impactam o contexto social na arena de ação. O estudo se propôs aprofundar as reflexões a respeito das articulações institucionais no âmbito da governança da água, sob a ótica do neoinstitucionalismo, tendo como
locus de investigação o Projeto de Transposição do Rio São Francisco, implantado no semiárido do estado de Pernambuco. Os pressupostos do estudo apontaram para a dependência da efetividade das ações institucionais do Estado, na sua forma de se inserir na sociedade. Isso contempla a possibilidade de compartilhamento de objetivos e o atendimento a demandas sociais na perspectiva institucional da governança da água. Os atores sociais e seus domicílios, as condições de cada localidade impactada pelo projeto da transposição, os acordos coletivos, o monitoramento ativo dos recursos comuns e a facilidade de acesso aos meios de resolução de conflitos a baixo custo são considerados extratos das fronteiras entre recursos de bem comum. O método de análise e desenvolvimento institucional proposto por Ostrom (1990) foi utilizado para a análise das interações humanas diante dos recursos comuns e serviu para aprimorar o entendimento acerca do modo como ocorrem as articulações dos atores que operam naquela arena de ação repleta de regras e de campos de proximidades e de antagonismos. Os resultados apontaram para a busca de uma abordagem sistêmica da governança em meio às políticas públicas executadas pelo
Estado. Esse esforço de articulação ocorre por serem consideradas as conexões e sobreposições de atividades como retrabalhos, cujos protagonistas contam com marcos regulatórios e busca por engajamento daquelas partes interagentes. Ações educativas focadas no desenvolvimento de cidadãos e de grupos presentes no ambiente político de governança da água e a disponibilização de informações podem garantir a conscientização dos atores envolvidos nessa governança em meio a um processo de intervenção tecnológica.


Palavras-chave: governança da água; neoinstitucionalismo; análise e desenvolvimento
institucional; transposição do rio São Francisco.

ACESSE A TESE COMPLETA AQUI>Articulações Institucionais da Governança da Água __Final

“Somos mais poderosos do que nunca, mas temos pouca ideia do que fazer com
esse poder. O que é ainda pior, os humanos parecem mais irresponsáveis do
que nunca. Deuses por mérito próprio, contando apenas com as leis da física
para nos fazer companhia, estamos destruindo outros animais e o ecossistema
à nossa volta, visando a não mais do que nosso próprio conforto e divertimento, mas jamais encontrando satisfação” (HARARI, 2017, p. 428).

Parabéns ao Eduardo Cardoso Gonçalves pela defesa da tese.

Façam uma boa leitura!

 

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